domingo, 8 de junho de 2014

Movimentos interiores

Em busca do que sou e do que quero.
Com mais certezas do que no passado, com mais medo também. Após 1 mês de retiro, as decisões que me propus a fazer nem todas consegui cumprir ainda.
Está melhor, mas ainda não está perfeito. Assim vou caminhando pela vida, om vida a tentar viver mais e melhor.
Tenho medo de ficar escrava d eideias e pensamentos. Há dias felizes e que sinto consolação, há outros menos felizes em que me deixo abalar pela tristeza, pela desolação, pelo fracasso e falta-me a coragem para continuar com a mesma garra.
É dificil perceber os sinais, compreender o que Deus quer de mim, quem sou eu. Tudo o que for feito através de Deus é bom... vou tentar não me esquecer. Às vezes sinto-me enrolada pelas ondas do mar, pelas fofoquices, pelas más energias e intensões e às vezes também, eu me deixo ir e a poluição entra no meu coração.
Sonho muito com o Amor, custa-me a adimitir mas assusta-me a idade a passar e não encontro ninguém que eu ame para partilhar a minh vida, ninguém que me ame e queira fazer essa caminhada comigo, não encontro a minha alma gémea. Não quero viver escrava deste pensamento, também não quero viver todos os momentos, simplesmente por viver porque já o fiz e não me trouxe felicidade.
Gostava de casar, unir-me por amor e constituir uma família, mas isso é algo que não pode ser com qualquer pessoa, só por ser.
Vou ganhando consciência de que com a pessoa que amo, nunca irá acontecer. Os nossos caminhos cruzaram-se, mas não com esse sentido. Fico deveras triste por não me amares, nada mais posso fazer, as nossas vontades são diferentes. Só me queres às vezes, tens um medo que não queres enfrentar, não faço parte dos teus planos, não posso fazer parte da tua vida a não ser por breves momentos quando snetes a minha falta. Gostas muito de mim, eu acredito e sinto, mas não me amas, não respeitas a 100% a minha vontade, eu também tenho dificuldade em perceber-te.
Acho que é desta que desisto!
Vou estar sempre aqui e aceitar os nossos percursos diferentes, assim Deus me ajude, vou chorar eternamente pelo nosso encontro desencontrado, mas se te ver e sentir feliz eu estarei feliz também.
Não podendo estar contigo, tudo o resto se questiona à minha volta. Para já são só dúvidas, de onde será o meu lugar, o que deve fazer... dúvidas e perguntas que se vão fazendo e que até tenho algum medo de explorar.
Vou rezando e rezando o oferecer tudo a Deus: as tristezas, os sonhos inalcançados, as desolações, as questões, as dúvidas, os medos, os movimentos interiores do meu ser.