quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Nadar contra a corrente...

Não é fácil, mas também não é impossível.
Sinto que devagarinho vou fazendo caminho, escolhi o mais complicado, mas o que me parece mais certo e mais humanizador.
Sinto-me uma chata a mendigar um pouco da tua atenção, e não gosto de me sentir assim... ninguém gosta, talvez o melhor mesmo fosse abandonar, esquecer de vez, mas não é isso que eu quero. Quero valorizar o tempo que investi em ti, em nos, em mim, nem sei, quero que estes 2 anos tenham tido algum significado, que no final sobre algo, algo de bom.
É difícil desistir de um sonho, é cruel aperceber-mo-nos da sua impossibilidade, mas o que tem de ser tem muita força.
Quero ver-te feliz e a sorrir e quero libertar-te de mim. Não sintas medo de me atender o telefone, eu sei o que tu queres, já conheço os teus medos, já não me iludes com nada.
Fomos 2 almas a tentar encontrar um caminho, meio perdidas, meio encontradas e que no meio desse processo é difícil não nos ferirmos um bocadinho.
A principal culpada da minha desolação sou eu...és como um ouriço que pica e doi e eu sei disso mas não paro de me apertar contra ele.
Agora só desejo que não me abandones, que eu não te abandone a ti, que tudo isto, 16 anos de encontros e desencontros não tenham sido em vão, que sobre uma amizade e que sejamos capazes de a preservar.
Acho que ainda vai explodir tudo dentro de mim, mas tem de ser,os nossos erros ou passos menos bem dados têm que servir para isso: fazermos caminho, aprendermos e crescermos.
"Eu vou guardar cada lugar teu, atado em mim, em cada lugar meu (...) e hoje apenas isso me faz acreditar que eu vou chegar contigo onde só chega quem não tem medo de naufragar"