domingo, 3 de dezembro de 2017

Passagem

Nas últimas horas e dias com o 36 dou por mim a pensar, a pensar talvez demasiado, no que fiz, no que ainda não fiz e gostava de fazer, no que fiz e não devia ter feito, acho é normal. Afinal passamos de um número ao outro, balançamos e pesamos o que há a balançar, fazemos planos ou não para passar um dia agradável. Este ano quiseram fazer-me uma surpresa que não correu muito bem, mas estou grata pela intenção e com a graça de Deus há-de ser um dia de passagem bem passado, longe dos que mais amo, mas rodeada de outros que também gostam de mim e de quem eu gosto.
36 anos já é um bocadinho de vida e tão agradecida que estou.... momentos maus houve claro e ainda bem porque fazem-nos crescer e valorizar ainda mais os bons.
Nos últimos dias senti-me talvez um pouco triste e com receio desta passagem, tudo porque os números começam a pesar e ao olhar para trás arrependo-me do tempo que investi mal gasto, do tempo que já não volta, e que faz com que a minha vida não seja hoje a vida com que sonhava hà uns anos atrás, mas não é melhor, nem pior, apenas diferente e sinto-me feliz, isso é positivo, mesmo quando estou triste sou feliz e isso só com Deus é possível.
É a minha história que se cruza com tantas outras e no fundo esta história é só uma passagem para uma história maior. O que eu mais preciso para ser mais feliz neste momento? Esquecer e perdoar o passado e viver o presente com mais fé e confiança, afinal de contas Ele nunca falha e isso eu tenho testemunhado no último ano.
Por isso há que sorrir, confiar e agradecer a  Deus que me deu este dom que é a vida e me guia no caminho e ajuda  a ver mesmo sem acreditar.
Se a vida não espera, há que correr com ela, permitir-me a uns miminhos físicos, para me sentir melhor e mais bela, estrear uma roupa nova para simbolizar mais um novo ano recomeço e seguir caminho, com um sorriso no rosto. O melhor de nós está sempre por chegar, queremos sempre amanhã ser mais felizes que hoje.
O 3 é o número da criação, da comunicação, o que permite fazer as coisas bonitas, o que produz bons resultados... realmente esta década tem sido um longo suceder de arrepiar caminhos, com muitas quedas pelo meio, afinal de contas a intuição também nos engana e é preciso perder para ganhar, errar para crescer. Tem sido uma década mais feliz que a do dois, sobretudo um longo crescimento pessoal. Ando a tentar fazer as coisas de modo a que fiquem mais bonitas e isso requer o seu tempo ;)
O 7 é o número da vitória, mas com muitas lutas...promete...aqui vou eu abraçar este número sem medo e com alegria.